Dia 20 de agosto de 2016, a única previsão garantida seria de fortes emoções
Regata Aratú Maragogipe a maior regata fluvial do Brasil,
Desde 1969 os antigos e tradicionais saveiros faziam uma regata para homenagear o padroeiros da cidade de Maragogipe “Regata de São Bartolomeu”. A regata original era apenas de saveiros, atualmente é uma grande festa pra todos os amantes do mar.
Foi minha primeira regata de competição. Mais de 100 barcos de velas içadas, subdivididos em 4 categorias, se amontoavam na Bahia de Todos os Santos
Observar a maré, os ventos e definir uma estratégia de largada, tudo calculado, saímos bem, mas alguém queimou a largada
O mar ainda estava pontilhado em branco e preto. E todos manobraram de volta. Mais 15 minutos de espera, mais uma vez decidir que direção tomar com um vento cada vez mais indeciso.
Literalmente, uma fragata da marinha entre nós.
O mar foi colorido por balões inflados pela popa.
O roteiro era pré-determinado, as boias foram previamente definidas, mesmo assim surpresas cruzavam nosso caminho, era necessário redobrarmos a tenção.
Hora de abrir Gennaker, 125m de tecido, um tamanho gigantesco, um peso enorme, suspenso em apenas três pontas.
E ficou aberto em uma asa de pombo de 20 metros de altura
Pouco a pouco vamos ganhando posições e navegando sobre o Rio Paraguaçu
E vamos nos aproximando dos barcos que saíram na primeira bateria, como os antigos Saveiros, os grandes mestres por estas águas.
Milha a milha a chegada se aproxima, e deixo de ser marinheira de primeira regata.
Maragogipe na linha do horizonte.